Num tempo em que os políticos são cada vez mais imagens de marca, “vendidos” com base nas mesmas estratégias que se usam para vender iogurtes, não me admira a admiração (foi só para enfatizar) que muitos têm pelo actimel da danone. É o que pode acontecer a quem confunde notícias com espectáculo.
“O OMO lava mais branco”.
CLAP, CLAP, CLAP, CLAP
Claro que este tipo de técnica está cada vez mais generalizado em ambos os hemisférios políticos. A técnica é que assume o papel importante na mensagem. É mais fácil. Não me consta que haja desempregados nesses nichos de mercados que são a gestão de imagem e afins.
Tenho saudades discursos políticos mais do género, let´s see (também sei falar linguagem da moda, neste caso… o estrangeiro), Benjamin Franklin:
“Hoje, um homem possui um burro que vale 50 dólares e tem o direito de votar; mas antes antes das próximas eleições o burro morre. Entretanto, esse homem adquiriu mais experiência, sabe mais sobre os princípios de governo e conhece melhor a humanidade, estando portanto, em melhor posição para escolher correctamente os seus governantes - mas o seu burro morreu e o homem já não pode votar. Ora digam-me, por favor, meus senhores, a quem pertence o direito de voto? Ao homem ou ao burro?”
Não era preciso ir tão atrás no tempo para exemplificar. Mas gosto deste, pronto. Há lá conteúdo político. Hoje é mais: “Vamos lá para o Iraque combater o mal" e tal.
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