quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Eclipse total do Sol na Austrália

 Os eclipses totais do Sol são fenómenos astronómicos extraordinários e raros. Eclipses há muitos, como dizia o outro mas, eclipses totais semelhantes ao que ontem ocorreu no outro lado da Terra, já é outra história.
Os eclipses totais são acontecimentos pouco frequentes, o que faz de nós (terráqueos) uns verdadeiros privilegiados (aqui sim!). O facto de a Lua tapar na totalidade o disco solar fica-se a dever a felizes coincidências cósmicas, como sejam o facto de a Lua apresentar um tamanho de cerca de 400 vezes inferior (3474,8 km de diâmetro) ao do Sol (1.390.600 km de diâmetro) e, simultaneamente, esta se encontrar cerca de 400 vezes mais perto da Terra (384.405 km) do que o nosso astro rei (150 000 000 km). Esta feliz coincidência cósmica permite-nos desfrutar deste maravilhoso espetáculo, nomeadamente, permite-nos ver a coroa solar que normalmente está escondida pela enorme intensidade luminosa do Sol. Quantos planetas se podem gabar de apresentar estas características!?




Para assistir aqui em Portugal a um Eclipse do Sol não teremos que esperar muito, pois está previsto uma ocorrência do fenómeno para o dia 3 de novembro de 2013 - isto, se até lá a ciência ainda não se tiver transformado numa batata.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O Outono

Eu já tinha visto esta árvore nos últimos dois outonos. Aliás, em bom rigor, vejo-a quase todos os dias. No caso, refiro-me mais concretamente às cores magníficas que este Liquidâmbar veste por esta altura do ano.
Este ano não a deixei escapar!
Ontem ao final da tarde, o sol espreitou fugazmente por entre as nuvens cinzentonas... e eu vi-o!
Aos tons infernais vestidos a esta árvore pelo Outono, juntou-se-lhe um pouco da tonalidade rubra característica de alguns entardeceres. Esta conjugação fortuita de casualidades criou a oportunidade para que o Outuno se manifestasse nesta árvore de uma forma tão exuberante. ("Outuno" ainda vai com maiúscula porque sim!... Os meses ainda vá lá, agora as estações do ano é que não, aí é que não temos acordo possível!). A bem da verdade, diga-se com toda a justiça, que a companheira perene ali ao lado também ajudou a fazer o quadro.
 
"As duas manas"

Mas o quadro ainda não estava terminado... Demetra, aproveitando aqueles raios de sol, resolve coroar a princesa vestida de árvore com um ténue arco-íris... também o vi!
Depois, o sol escondeu-se e a chuva tornou-se copiosa.
O arco-íris mal se vê, o que deve ser mais um capricho dos deuses! O resto é tudo "au naturel", como diz o outro.

"Tons de Outono"