Há já uns bons anos que acompanhava a sua crónica na última página do Jornal de Notícias.
Era aliás ponto de honra começar (e às vezes acabar!) a leitura do jornal ali naquele cantinho. Umas vezes por falta de tempo, outras porque a sua crónica resumia uma boa parte do jornal. Deixo as caracterizações e conclusões para outros que o conheciam melhor. Para mim era um prazer lê-lo... sempre. Fica aqui a minha humilde homenagem a Manuel António Pina através de uma das suas últimas crónicas no JN, que é aliás tão brilhante como outras que ali escreveu.
Era aliás ponto de honra começar (e às vezes acabar!) a leitura do jornal ali naquele cantinho. Umas vezes por falta de tempo, outras porque a sua crónica resumia uma boa parte do jornal. Deixo as caracterizações e conclusões para outros que o conheciam melhor. Para mim era um prazer lê-lo... sempre. Fica aqui a minha humilde homenagem a Manuel António Pina através de uma das suas últimas crónicas no JN, que é aliás tão brilhante como outras que ali escreveu.
Agora os nossos novos vizinhos já voam. Fico a vê-los ir e vir, procurando laboriosamente comida, os olhos negros e brilhantes pesquisando o vasto mundo do quintal ou, se calha de sentirem que os observamos, fitando-nos com curiosidade, a cabeça ligeiramente de lado, como se se perguntassem: "E estes, quem serão?"
Em breve nos abandonarão e procurarão outro território para a sua jovem e vibrante existência. E eu tenho uma certeza: não, nem tudo é política; a política é só uma ínfima parte, a menos sólida e menos veemente, daquilo a que chamamos impropriamente vida." JN - 2012-08-01
Obrigado Manuel António Pina.
Sem comentários:
Enviar um comentário